Patti Smith
Difícil falar pouco desta roqueira, poetisa, cantora e musicista. Patti tornou-se famosa junto do movimento punk, já em seu álbum de estréia: Horses (1975). A "Poetisa do Punk", como é chamada, trouxe um lado intelectual e feminista ao gênero e tornou-se uma das Divas do Rock'n'Roll pelo conjunto de sua obra. Se você não a conhece, está perdendo e muito! Não só com as músicas e histórias, mas também um dos estilos mais gostosos que esta musa do Rock nos trouxe.
Patti nasceu em Chicago, Illinois em 1946 e cresceu em Nova Jersey. Em 1967 mudou-se para Nova Yorque onde conheceu Robert Mapplethorpe. Mantiveram um longo relacionamento amoroso, apesar de Robert ser assumidamente gay, e, depois tornaram-se grandes amigos até sua morte em 1989. Em 1969 Patti foi para Paris e lá fazia exibições de rua e performances artísticas.
Ao voltar para os EUA, em 1970, ela pintou, escreveu e fez recitais. Nessa época Smith se sustentava escrevendo artigos de rock para a famosa revista Cream. No mesmo período compunha com Allen Lanier (da banda Blue Öyster Cult) que gravou várias músicas de Patti (tais como Carrer of Evil, Fire of Unknown Origin, The Revenge, entre outras).
Em 1974 a banda de Smith (The Patti Smith Group) se juntou casualmente, principalmente pela quantidade de shows que os amigos/integrantes faziam juntos. Eram eles: Lenny Kaye, Ivan Kral, Jay Dee Daugherty, Richard Sohl. Financiada pelo eterno amigo Robert Mapplethorpe, Patti gravou seu primeiro single Piss Factory/ Hey Joe.
Em 1975 gravou seu primeiro disco, produzido por John Cale (ex-Velvet Underground). A mistura de rock, punk rock e poesias recitadas deu origem a Horses que é tido por vários críticos e músicos como o melhor álbum de estréia já lançado por uma artista.
Ainda na década de 1970, The Patti Smith Group produziu mais dois álbuns, sendo Easter o mais famoso, contendo a também famosa Because the Night (em parceria com Bruce Springsteen).
Durante a maior parte da década seguinte, Patti esteve longe dos palcos e da música. Só em 1988 lançou Dream of Life, elogiado pela crítica.
Já na década de 1990, após a morte de seu marido Fred Smith (guitarrista da famosa banda MC5) e de seu irmão Todd (ambos em 1994), Patti começou a fazer terapia e logo se tornou uma ativa apoiadora do tratamento psiquiátrico para a manutenção da saúde mental. Ainda na mesma década, saiu em excursão com Bob Dylan e gravou o álbum Gone Again (1995) onde mostra sua admiração por Kurt Cobain com a música About a Boy (alusão à About a Girl de Cobain). Gravou ainda o disco Peace and Noise (1997).
Nos anos 2000 Patti não parou: gravou Gung Ho (2000) e Trampin (2004). Em 2005 foi nomeada uma líder da Ordre des Arts et des Lettres pelo Ministro da Cultura na França.
Sendo uma artista tão completa, é impossível que a moda não se apropriasse do estilo de Patti.
Meio andrógeno meio boyish (bastante em voga nos últimos tempos), Smith usa camisetas e jeans destroyed, acessórios masculinos (como suspensórios e gravatinhas) e roupas oversized. Para fazer um look estilo Patti, camisa brancas com blazer preto, calça skinny preta, sapatos básicos também pretos, óculos estilo Wayfarers Ray Ban e cabelo selvagem. Pronta pra ser uma rockstar!
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