24 de ago. de 2013

História das Tranças IV - Mongólia e China

Olás pessoas queridas! Nessa edição mais história das tranças! Agora vamos para a Mongólia e China! Espero que gostem!
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Tranças da Mongólia

Da cabeça aos pés a Mongólia sempre foi influenciadora de estilo. À medida que o Império Mongol cresceu no século 13, nobres usavam penteados elaborados e cheios de assessórios que marcavam status e posição social. 

Alguns séculos mais tarde, o advento da fotografia concedeu ao resto do mundo, uma visão das roupas de verão do século 19 e dos penteados das mulheres ricas da etnia mongol: as "Halh".

As roupas tradicionais guardam até hoje ombros de altura exagerada (Claude Montana, oi?) e os penteados complexos com adornos riquíssimos são a cara de alguns penteados usados pela "Rainha Amidala" do filme "Star Wars", lembra?

O cabelo partido em duas grandes "asas" deviam evocar um animal mítico e sagrado. Os adornos servem tanto para ostentar riqueza quando para segurar as madeixas no lugar. As pontas do cabelo são cobertas com "bainhas" de trança, que deveriam dar a ilusão de cabelos longos. 

Nos tempos de hoje, algumas mulheres mongóis prestes a se casar, ​​podem usar duas longas tranças semelhantes, que são feitas borbando junto aos fios, um tecido preto, que vai sendo escondido no cabelo, ajudando na armação do penteado.





A Trança de "Rabo" Chinesa 

A diferença da trança chinesa para a trança tradicional é que na trança chinesa o cabelo é trançado até o final. Mesmo as pontinhas do cabelo não passam desapercebidas! 

Este tipo de trança era usado exclusivamente por manchus masculinos (um grupo étnico que teve origem no nordeste da Manchúria) e que dominaram a região (de 1644 a 1912) criando a última dinastia imperial da China, a dinastia Qing.

Estes homens raspavam todo o cabelo acima das têmporas amarrando o resto em uma longa trança, muitas vezes coberto tudo com um chapéu. Foi considerado traição não usar este rabo com trança e os homens que desobedeciam eram executados (!).

Com o final da dinastia Qing, os homens chineses não eram mais obrigados a usar a trança. Alguns ainda fizeram como tradição, mas a maioria das pessoas parou de usá-la quando o último imperador da China, Pu Yi, cortou sua própria trança em 1922.

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