É... o Verão está indo embora, e com ele os dias gostosos de pouca roupa, cachoeirinha ou praia...
Mas isso não é o fim! Quer dizer que o Outono está chegando e com ele toda aquela estação maravilhosa, de ventos fortes, chuvas e roupas mais elegantes, as famosas galochas, o guarda-chuva e até mesmo a capa.
Tudo é motivo para nos embelezarmos , afinal, não é só a Primavera que se enfeita de cores e nem só o Verão que tem alegria! E um bom jeito de fazer tudo isso é levar a tendência da Bolsa-carteira, que estará com tudo para o Outono/Inverno 2011.
~~ Poética evolução histórica ~~
É no século XIX, em pleno reinado da Rainha Vitória que começa a tradição da Bolsa-carteira. Comum entre as donzelas da corte, essas pequenas bolsas decorativas carregavam lenços e sais.
Imagine que o próspero tempo da Pax Britannica, tornou possível que os menores detalhes fossem ornados com esplendor e graça. A Bolsa-carteira era então feita em tecidos nobres e delicados como o cetim ou a seda, enfeitados com pedras preciosas. Pequenos "sacos" que ficavam presos ao pulso.
Conforme prosseguia a Era Vitoriana, junto à ela vinha o avanço tecnológico que explodiria na Revolução Industrial. E lá estavam as pequenas bolsas, crescendo durante a Belle Époque, um período mágico de cultura cosmopolita européia, que trazia um clima intelectual e artístico.
A Éra de Ouro da Beleza levaria a Bolsa-carteira para todos os públicos e por toda a Europa. E circulavam para todas: damas da sociedade ou menos privilegiadas... Até as dançarinas dos cabarés de Toulouse Lautrec tinham as suas.
Até a Primeira Guerra Mundial a Bolsa-carteira foi facilmente encontrada nas mãos das moças. Mas como em todo momento de horror o belo se retrai, a Bolsa-carteira se escondeu, foi pro fundo do armário e lá ficou até a guerra acabar.
No período Entre Guerras, a Bolsa-carteira, já adulta, perdeu seu viço e cor, até mesmo pela Grande Depressão. Mas manteve-se viva, mesmo que não sendo usada com a mesma freqüência de antes. Durante a década de 1930, Emile Hermès trouxe a pequena de volta para as rodas da alta sociedade, tornando a ser um item garboso.
Com a Segunda Guerra a Bolsa-Carteira (e todas as belezas) se esconderam de vez. Só voltou a dar as caras mesmo depois do fim dessa guerra. Por causa dos grandes racionamentos após este período, a Bolsa-carteira tornou-se elemento básico da moda.
Já que tudo tinha que ser pequeno e pouco, porque não reviver a pobrezinha do fundo do guarda-roupa? Isso tornou-a a escolha certa das mulheres: indicavam o requinte e o glamour que tanto precisavam após a guerra. Podemos ver seus traços na famosa 2,55 de Chanel. Pequena, discreta e ornada com as correntes à uma fina alça de couro. Deixava as mãos livres para que a mulher pudesse gesticular. Gabrielle acreditava que os gestos das mãos de uma mulher eram um elemento muito feminino e sensual.
~~ Modos de usar ~~
Também chamadas "bolsa de mão" ou "clutch" no estrangeiro, as Bolsa-carteiras tem modelos dos mais diversos, entretanto, delicadeza e beleza nunca lhes faltam.
Por isso, hoje em dia ela se 'popularizou' alcançando o cotidiano feminino. As Bolsas-carteira são muito práticas, substituem a carteira tradicional e podem carregar um "kit de primeiros socorros" feminino: baton, rímel, blush e um quarteto de sombra. Além disso, cartão de crédito, ID, e dinheirinho. Precisa mais?
Dê atenção especial ao escolher a cor e o modelo da bolsa para que ela não desalinhe do resto do look. Dica boa: roupas coloridas, clutche básica e neutra. O mesmo para roupas com brilhos. Já quando a Bolsa-carteira é o "chama-atenção" do visual, a roupa e sapatos também devem ser 'menos importantes' para não ficar exagerado.
E peloamordedeus, não vá encher a bolsa até ela quase estourar... ela é pequena para guardar pouca coisa, não vá dar uma de loka e querer colocar os itens de sua big bag na pobrezinha... mesmo porque fica muito feio uma Bolsa-carteira lotada, né?!
~~ As queridinhas das editoras de moda ~~
Carteira Elsa Peretti, da Tiffany: design simples porem luxuoso! Um arraso!
Carteira de pelo de bicho, Judith Leiber: o bicho certo, na produção certa e tudo fica lindo. Ótimo para dar uma descontração no look.
Nancy Gonzales: Maravilhosos trabalhos em pele de crocodilo, luxo total.
Calvin Klein Rhodoid Clutch: Futurista, mas ao mesmo tempo classuda!
Bottega Veneta Knot: Apareceram várias vezes já neste post, tem um fecho inconfundível: parece um nó.
VBH cartira-envelope: Simples e elegante, em couro ou pele exótica.
R&Y Augousti: especializada em modelos marroquim
2 comentários:
Amei o post.
Tem selinho para vc no meu blog:
http://www.sonhosmagiaebeleza.blogspot.com/
Bjs.
Amei o post, muitas coisas legais!!!
Gostei da bolsa de tigresa!!!
Bjs
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